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SimCiTAL: A palestra "Os desafios da Pós-graduação na área de Ciência de Alimentos" abriu o simpósio com a professora Drª da Unicamp e coordenadora da CAPES da área de alimentos

Publicado por: Reitoria / 13 de Setembro de 2016 às 12:08

“Os desafios da Pós-graduação na área de Ciências de Alimentos no Brasil” foi a palestra de abertura do Simpósio de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SimCiTAL) que ocorreu nesse domingo, dia 11 de setembro, às 19h00, no Campus Cuiabá – Bela Vista, pela professora doutora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e coordenadora da CAPES na área de Alimentos, Maria Angela A. Meireles. O SimCiTAL se encerra nessa terça-feira, dia 13 de setembro.

Segundo a professora doutora, os desafios são inúmeros porque é uma área que atua junto com as áreas de agrárias, zootecnia, recursos pesqueiros e medicina veterinária, e é responsável pela maior parte do PIB (Produto Interno Bruto), mas isso não se traduz ainda em ações importantes para o desenvolvimento do País. Ela acrescentou que é preciso implementar pós-graduações no país em regiões onde a pós-graduação é escassa, mas a produção de insumos e agrobusiness é forte, como é o caso especial de Mato Grosso.

“Esse é o único programa isolado de pós-graduação do Estado, então isso mostra que é um grande desafio. E hoje, o nosso grande desafio na área de Ciência e Alimentos é a região Centro-Oeste. Porque é onde não tem cursos de pós-graduação, e quando tem é em número muito pequeno. Eu diria que a região Norte também é um desafio, mas ela já tem mestrado e doutorado consolidado. Um só, mas já existe. E se você olha na região centro-oeste, recém abriu um doutorado na Universidade Federal de Goiás na área de Ciência de Alimentos, os demais programas dessa região, são programas de mestrado”, conta Maria Angela A. Meireles.

A professora doutora afirma ainda que “como é possível produzir o profissional necessário tanto para a acadêmia como para a indústria? Você precisa ter o programa de doutorado em funcionamento, mas para isso você precisa ter uma massa crítica de doutores da região, e isso é ainda um desafio muito grande, porque o trânsito de doutores para essa região, como para outras é muito grande.

Maria Angela Meireles reafirmou que o desafio é como fixar doutores nessa região para elevar efetivamente a qualidade da pesquisa. Ao ser questionada, qual a orientação que ela daria para o IFMT, ela respondeu que a Instituição deveria trabalhar em duas frentes de trabalhos.

“Acho que são duas frentes de trabalho. Uma imediata que é tentar buscar um Dinter, que é um programa de associação com outra universidade que tenha programas de mestrado e doutorado com notas de 5,6 ou 7, para formação de recursos humanos da própria instituição. Esse é um programa com prazo normal de duração de 4 anos, que permite que o docente do IFMT vá por períodos de tempo desenvolver a tese na outra instituição, ou seja, não é um afastamento integral, mas temporário. Ele continua com as atividades, mas faz um doutorado em outro local. É um programa muito bem aceito pela CAPES. A segunda frente, é a produção técnico-científica. Acredito que a Instituição tem que organizar algum tipo de tralbalho ou workshop que desenvolva essa cultura de produção de artigos científicos e auxilie os docentes a terem seus trabalhos publicados nos periódicos”, sugere Maria Angela A. Meireles.

 Ascom/Reitoria/IFMT - Juliana Michaela 

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