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Professora do IFMT coordena pesquisa sobre a variabilidade genética do mosquito Aedes aegypti na grande Cuiabá e regiões e a resistência a inseticidas

Publicado por: Reitoria / 14 de Março de 2016 às 08:02

A professora doutora do IFMT-Campus Bela Vista, Sandra Mariotto, coordena projeto de pesquisa (PPSUS/CNPq/FAPEMAT) sobre a variabilidade genética do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti na grande Cuiabá e regiões. O mosquito Aedes aegypti é o mesmo transmissor da dengue (clássica e hemorrágica), chikungunya e o virus Zika, podendo ainda, ser vetor de febre amarela em áreas urbanas. O mosquito Aedes aegypti (Diptera,Culicidae) é uma espécie antropofílica (vive próximo ao homem) e se reproduz com muita facilidade em recipientes artificiais, especialmente os fornecidos pelo homem através das construções e lixos urbanos.

A pesquisa foi notícia no Bom Dia MT, da Rede Globo, na última sexta-feira, 11/03, com o tema "Pesquisadores desenvolvem estudos em busca de larvicidas contra o Aedes aegypti" - https://g1.globo.com/mato-grosso/bom-dia-mt/videos/t/edicoes/v/pesquisadores-desenvolvem-estudos-em-busca-de-larvicidas-contra-o-aedes-aegypti/4875896/

O estudo tem o objetivo de investigar a diversidade genética, pois quanto maior a variabilidade genética de uma espécie, maior será a capacidade de seleção de indivíduos resistentes frente aos métodos de controle. Através deste projeto, pela primeira vez em Mato Grosso, serão coletados indivíduos da espécie Aedes aegypti em quatro distintos municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio de Leverger e Chapada dos Guimarães, tanto no período chuvoso quanto na seca. Para analisar a diversidade, será utilizado o DNA mitocondrial, a fim de investigar o grau de dispersão dos vetores com base na variabilidade genética e, com isto, contribuir com sugestões de medidas que visem o controle dos principais focos de epidemia no estado.

A professora doutora do IFMT-Campus Bela Vista, Sandra Mariotto, conta que o estado de Mato Grosso possui alta diversidade biológica nas espécies que ocorrem nos três biomas do estado: Amazônia, Cerrado e Pantanal. E as características climáticas são favoráveis à densidade de populações de algumas espécies de insetos; além do comportamento humano contribuir para a seleção e expansão das populações de vetores de doenças.

“Alguns estudos realizados no estado sobre a dengue e seu principal vetor se referem aos números de casos registrados, descrições de ocorrências da doença e de densidade do vetor no ambiente. Evidências de variabilidade genética em populações de Aedes aegypti nas regiões Sudeste e Nordeste relacionam esta a susceptibilidade da espécie a inseticidas. Por isso, este projeto pretende investigar a variabilidade genética do em quatro municípios do Mato Grosso para dar suporte a novos métodos e alternativas de controle e combate do inseto no estado”, explica Mariotto.

A pesquisa ocorre em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com alunos graduandos e pós graduandos em medicina, ciências biológicas e gestão ambiental; e as professoras doutoras, Lenícy Lucas de Miranda Cerqueira (genética) e Rosina Djunko Miyazaki (entomologia).

IFMT no combate ao Zika Vírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no início do mês de fevereiro, emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento dos casos de microcefalia associados à contaminação pelo virus Zika. 

O  Instituto Federal de Mato Grosso também atua na mobilização nacional do Ministério da Educação (MEC) de combate ao mosquito Aedes aegypti que envolve todos os servidores e alunos fortalecendo a missão da Instituição que é “Educar para a Vida e para o Trabalho”.

A comunidade acadêmica dos 19 campi do Instituto Federal realizou ações nos dias 19, 26 de fevereiro, 04 e 11 de março, no combate aos focos do mosquito nos municípios onde estão situados.

Juliana Michaela
Ascom/Reitoria/IFMT

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