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Animação, entusiasmo e atuação das equipes são diferentes após dois anos sem competições

Publicado por: Reitoria / 24 de Agosto de 2022 às 17:34

Os dois anos de pandemia, que se passaram sem competições presenciais, estão fazendo dos 7º JIFMT um campeonato um pouco diferente. O entusiasmo das equipes e a animação das torcidas, além da parte técnica e tática dos jogadores têm alterações perceptíveis.

Pelo recente retorno das aulas presenciais, que tiveram início há menos de 12 meses, e também pela carência da participação dos alunos em grandes eventos, a animação, a empolgação e o entusiasmo estão em alta na sétima edição do JIFMT, compensando o período de inatividade.

Para Edson Coutinho, treinador da modalidade handebol do IFMT Cáceres, “devido a esses dois anos de pandemia, a animação está muito grande. Por essa ausência de jogos neste período, os alunos estavam carentes, com sede de participar”.

“A gente vê que a socialização das delegações está muito grande, então estão vibrando muito nas quadras”, comenta Edson.

Já em relação à parte técnica, o representante de Cáceres acredita que houve um desgaste, “que não é culpa dos professores, tampouco dos alunos. Eles ficaram dois anos sem treinar, não podiam se aproximar. Assim, não houve tempo suficiente para os professores ajustarem as equipes”.

“Neste pouco tempo que trabalharam, temos a surpresa que algumas equipes estão alcançando um nível técnico até bom, mas a maioria ainda está um pouco abaixo de 2019”, explica o treinador.

Na avaliação do desempenho dos atletas de seu campus, Edson Coutinho enfatiza que “nossos professores fizeram um trabalho muito bom, na questão tática e técnica das equipes, porém em algumas modalidades sabemos que estarão abaixo do esperado. O trabalho foi feito. Se tivéssemos mais tempo, ou se não tivéssemos ficado parados por dois anos, as equipes estariam em um nível ainda melhor”.

Representando Primavera do Leste como treinador da modalidade handebol masculina e feminina, o professor de Educação Física Claudionor Nunes Cavalheiro também concorda que “em relação a 2019, as equipes foram tecnicamente afetadas por conta destes dois anos de afastamento”.

“Nós temos observado isso nas aulas de educação física: uma carência técnica mesmo, por parte dos alunos, por causa destes tempos parados. Em alguns jogos, no quesito técnico, eles estão mais baixos, e taticamente, também, por conta de um número menor de jogos, de uma vivência menos intensa das atividades físicas”, explica Claudionor.

Texto: Sérgio Thompson (SVC)

Fotos: Gustavo Henricke (CBA); George Henrique (CBA)

 

 

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