Nesta segunda-feira (22), cento e noventa estudantes de diversas turmas do Ensino Médio Integrado, Técnico Subsequente e Superior participaram de uma palestra de conscientização sobre os desafios da saúde mental ministrada por voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV), no auditório do IFMT Campus Cuiabá – Bela Vista.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, hoje, mais do que uma campanha, o Setembro Amarelo é um chamado coletivo para cuidar da saúde mental, falar sobre a prevenção ao suicídio e criar uma cultura de acolhimento.
Esse propósito pautou a iniciativa do evento e é reforçado pelo trabalho diário realizado pela equipe de assistência estudantil do campus junto aos estudantes. “Nosso objetivo foi utilizar a campanha do Setembro Amarelo como uma porta aberta para discutir o tema,” detalha a psicóloga Adriana de Oliveira.
A servidora ressalta que a prevenção ao suicídio não acontece apenas em setembro e não pode ser reduzida a ações paliativas. Por isso ao longo do ano deve-se enfatizar a necessidade de um trabalho coletivo das pautas que afetam diretamente a saúde mental dos estudantes.
São temas relacionados à assistência estudantil, às relações interpessoais, à violência escolar, ao bullying, ao combate ao racismo, ao machismo e a LGBTQIA+fobia, bem como a ampliação do acesso da população à Rede de Atenção Psicossocial.
Ações integradas
Além do atendimento individual em caso de problemas dos estudantes, esses temas são trabalhados pela Coordenação de Assistência Estudantil e Inclusão, que desenvolve ações como o Fórum de Assistência; pelas Comissões como a de Diversidade e Relações Étnico-raciais, que promove eventos anuais, além da atuação da Comissão Local Permanente de Assistência Estudantil. A CLPAE está aberta à participação estudantil para que possam contribuir indicando as demandas para a aplicação dos recursos das políticas públicas de assistência.
Apenas neste ano, a Comissão de Diversidade encabeçou o projeto Leituras Feministas, que consistiu em quatro encontros com intervenções práticas dos alunos e confecção de cartazes e painéis para discutir sobre o machismo, a violência de gênero, o racismo, os direitos humanos, entre outros temas relevantes.
“Fora isso, temos ainda intervenções em sala para falar sobre violência escolar, mediações específicas com grupos e com os pais, além de ações de apoio aos projetos integradores dos estudantes”.
Para saber mais: www.setembroamarelo.com



